Eu até posso ter uma opinião insignificante, podem achar o que quiserem de mim e do que faço. Podem criticar-me, pôr-me de lado ou fazer má cara. Podem julgar, espezinhar, mandar-me à parede. Podem fazer isso tudo. Podem odiar-me mas, eu acho que o mais importante é seguirmos os nossos sonhos e gostarmos de nós mesmos. Vá continuem, batam-me, insultem-me. Mudarei? Não, peço imensas desculpas!
Sim, façam isso, ignorem-me como se não existisse ou tivesse feito mal a alguém. Porque não o fazer? Continuem, desistem assim tão facilmente? Vá, tentem estragar o meu mundo como o vosso já está. Entrem nele e matem-me aos poucos, pode ser que funcione. Façam-me reduzir à minha insignificância, façam-me crer que não valo nada, ponham-me no chão. Sou miserável, vocês sabem disso. Então? Vá força. Vocês sabem o que sou, destruam-me.
É só mais esta vez, juro que será desta.
Eu não sou forte nem resistente. Sou fraca como todos. Pensam que, lá por ter sempre aquela palavra chave no momento certo consigo ultrapassar mais depressa? Se tocarem no ponto fraco, do qual é fácil chegar, sou a primeira a cair. Escrevo coisas bonitas e digo coisas das quais gostam de ouvir mas, cá dentro... Há muito que retocar, muito para colar. Um ser partido, cacos para recuperar.
Cansada.
Vá Ana, é só mais um pouco.
Aguenta.