Pensamentos Imperfeitos

Junho 26 2009

 

Não sei se são insónias ou o terror à flor da pele, não sei se devo pensar nesses pensamentos ou tentá-los afugentar como normalmente faço. Não sei se dói ou continua a derramar lágrimas, não sei o que é, um misto talvez?

Pois, às vezes vem esta nostalgia, melancolia talvez. Vem e recai sobre mim como se uma capa preta se tratasse. Sim, odeio por vezes todos estes pensamentos positivos que transporto para aqui e para o meu dia-a-dia, odeio na pessoa que me transformei e odeio a pessoa que era, por vezes sim odeio tudo. Desde à natureza ao resto das pessoas, desde o conceito fabuloso de viver, ao contacto com os outros e novas experiências. Por vezes volta a "Ana", e começo a ver o mundo à sua maneira. Não tem piada, nada mexe ou transporta alegria, são apenas conjuntos mal feitos por alguém que ninguém sabe, é lixo pisado, torturado e mal reciclado. O que a move? O nada, o fim, a questão intermitente de "O que é que estas pessoas fazem todas aqui? Burras, não vêm ridicularmente nada!". Não quero falar ou desabafar, deixem-me, deixem-me estar com o meus botões e lamúrias idiotas e sem sentido, pode ser que volte, que volte o ciclo, aquele, infindável e difícil de passar. Eu, agora, penso muitas vezes que sou alguém mas, estou errada, movo-me assim porque se não me mover como é? Não sou nada e nada faço, sou inútil aos olhos dos outros e toda a filosofia de merda que me segue é apenas isso, merda pura e crua! Desculpem o termo, deculpem eu ser toda positiva e tal, desculpem eu sorrir e ver coisas bonitas, vejo mal? Pois, já não sei se foi uma forma de me defender da verdade. Odeio, odeio tudo.

 

Não e eu não choro, não choro porque a Ana é feliz, a Ana consegue tudo, a Ana é forte e rege ventos fortíssimos e abre um caminho ao longo do mar.

Mentira.

Sim, sinto-me agora cansada com falta de forças, não foi culpa de ninguém apenas sou eu, eu sou o problema sério da minha rotina, da minha existência. Eu não devia ser assim ou pensar como penso. Não devia, devia conseguir partilhar isto, a beleza de viver, com quem precisa e não consigo. Devia estar como muitas pessoas, com falta de esperança nisto, na merda de mundo, sociedade em que vivemos. Devia de ser tão mas tão negativa. Devia não acreditar em mim, nem um pouco de confiança. Sim Ana, porque um dia vais cair, chapa no châo.

Sim, porque no fundo ainda está lá o bichinho: "Isto é uma porcaria!"

Cansei-me, quase desisti... Então Ana és forte ou não? Pois, parece que já sei a resposta!

(desabafo, um grande desabafo, pensamentos, palavras que não saem da minha cabeça. Desculpem!)

Isto passa, como tudo, simplesmente passa e vai.

 


Um pequeno canto, sabes aquele sitio ? Como é que explico . . . A tua pequena bolha que te separa do mundo na qual pensas, reflectes, sais de ti . . . Voas ! Quando te sentes verdadeiramente livre.
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