Pensamentos Imperfeitos

Julho 30 2009
"
 

coisas que guardas e que por vezes saem. Coisas que doem muito, que fazem-te ter dificuldade em respirar. Momentos, coisas que não falas todos os dias como assuntos banais. Há coisas que doem e são agressivas para os outros mas são verdade. Segredos, uma história passada. Uma pessoa aparenta, nunca se esqueçam... Uma pessoa apenas aparenta. Por vezes é isto que me acontece, volto atrás, como se estivesse a viver todos esses momentos. Tenho medo, medo que voltem... Foi à um ano, neste momento tudo se desenrolava como se tivesse escorregado e estivesse lentamente a cair. Num momento tudo estava bem, noutro a seguir tudo caiu. Cai, levantei-me, cai novamente. Lutei, baixei os braços, magoei-me. . . Mudei. Posso chorar? Agora, acho que sim. 


 

 Passado que já passou. Aprendi bastante e agora aqui estou eu . . .

 

 

 Nunca desistam de vocês acreditem em mim, porque se um dia eu tivesse desistido... Enfim.

 

 

"As dores ligeiras exprimem-se; as grandes dores são mudas."

 

 "

2009.4.14

 

 

Parte de um segredo meu, escrito em forma de desabafo para muitas pessoas que me ajudaram, e continuam a meu lado. Obrigada.

 

Tudo teve significado, a tarde na praia, os mails trocados, os segredos depositados, a confiança espontânea, os telefonemas pedindo ajuda, os choros partilhados e ainda a vossa paciência, porque sem ela nada teria sido possível. Hoje sou uma pessoa melhor, com altos e baixos como qualquer uma, graças também a vocês, ensinaram-me a olhar com olhos de ver, ajudaram-me a ver o que era invisível e para mim, talvez, demasiado insignificante. Eu hoje consigo sorrir, sentir-me realizada, e sim, também consigo olhar para uma folha a cair e escrever sobre ela, esta faceta que tanto gostam.

 

Ensinaram-me a viver.

publicado por Bolha às 08:30
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Julho 28 2009

Um segundo, um minuto, horas passam e tudo fica na mesma. O quarto na penumbra, as estrelas brilhantes lá em cima, a música toca num mecanismo já habitual e monótono. Caem lágrimas, doem os olhos, a dor de cabeça vem, os pensamentos lógicos retraem-se, o desespero instala-se, a coerência foge de um mal repentino, a posição fetal vem para me proteger.


O que és? Não sei, sei apenas que vieste.


 

 

Talvez se desistisse de lutar, talvez se apenas me lixa-se. Cansei-me sabes disso.



Sim, tudo parece simples e pouco difícil de completar, mas se me explicassem porque é que tudo se torna tão grande na minha cabeça até agradecia. Eu sei que sou mais forte que isto, eu sei, mas estar a porra de todos os segundos a aguentar, a superar, a ultrapassar, a ganhar constantemente vitórias e ao mesmo tempo derrotas é cansativo. E não me perguntem se já estou melhor, ou se ainda faço isto ou aquilo, se penso ou não penso, prefiro que não me perguntem. Eu vou indo não vêm? Uma rapariguita normal de um lado para o outro.



Desculpa Mãe por não te ter respondido.

 

 

 

Promete que ficas mesmo a meu lado e não me largas.


Julho 27 2009

 

Esperaria acordar hoje de manhã, bem cedinho, tomar o meu banho e vestir-me confortavelmente para um novo dia com vocês... Depois seguia-se um bom pequeno-almoço, sim porque é preciso muita energia para vos aguentar, e preparar a mochila... A toalha, os bens essenciais, a garrafa de água e a lancheira. Olhar o relógio e pegar nas chaves, despedir-me dos meus pais e sair de casa... Dirigir-me à bomba de gasolina onde estaria a minha boleia e as companhias incríveis que me acompanhariam ao longo do dia... Um "Bom Dia" recheado de sorrisos e entusiasmo, transmitindo força ao mesmo tempo... E aí seguíamos nós para um novo dia, uma nova aventura, novas coisas a descobrir...

 

 

 

Sim já tenho saudades vossas e apenas passou três dias... Quero os vossos abraços, ouvir a vossa fala e até mesmo as birras insuportáveis... Quero o "não piu" e o "oh caraças" do pequeno André, o riso tímido do outro André ao meter-se comigo, as conversas sem fim da nossa companheira Vera, o sorriso delicioso do Bruno, as cócegas da Mariana, as birras e amuos da Natália, o riso provocador do João, o pirralho Afonso sempre de um lado para o outro, os três que não se separam e que só às vezes é que os aguento, até da menina Alice que tenho algum receio, quero olhar para a sua face e tentar desvendar cada curva da sua expressão, tentar perceber o que me quer transmitir... Quero-vos a todos novamente...

 

 

Ainda me está na memória meu pequenino André, o nosso Buda, aquele dia em que chatei-me contigo a sério, mas mesmo a sério, e que no fim, depois de tudo, dirigiste a mim e sorriste daquela maneira em que as covinhas das bochechas se acentuam, e deste-me um grande beijinho!

 


A melhor experiência sem sombra de dúvida !



Alegraram-me os dias, fizeram-me sentir útil, agora é hora de partir para outra aventura certo?

 

 

 

(Vá Ana, não desistas, agora não... Acho que amanhã vou apanhar um valente puxão de orelhas! =S )


Julho 22 2009


Eu passo e olham-me, desvio o meu olhar, não quero que o captem, é só para quem merece. Afinal o que é que eu tenho? Vá, digam-me. Emito luz? Emito conhecimentos assim só de vista? Estou mal penteada ou mal vestida? Tenho alguma coisa de mal? Pressentem coisas más ou boas? Porque é que olham?

 


Eu queria que não olhassem dessa maneira, não gosto portanto vou desviando o meu olhar, até ao dia... Até ao dia que captarás o meu olhar e não vou conseguir desviar, irás olhar por dentro e decifrar, vais provocar em mim a vontade saciante de querer conhecer-te e descobrir, vais provocar-me, tu sabes, tu conheces-me como ninguém...



Enquanto não tenho tempo para ti, enquanto o próprio tempo passa eu vou restabelecendo-me, vou encontrando a paz, a tranquilidade e o equilibrio. Tem de ser, se viesses já também não seria a altura mais correcta.



 


 

Estabelecer objectivos? Simplesmente sinto-me bem a ajudar os outros, a ouvi-los e conseguir que saiam um pouco da realidade restrita em que se encontram e encontrem outro caminho, não me sinto mal, não, em escolher este caminho. Já não me custa ouvir e ver as caras de desapontamento, não, simplesmente agora o que me deixa atrás sou eu. Não sei se conseguirei percorrer esse caminho que tanto anseio, acho-me fraca. Não sei se tenho estofo, se já cai então será mais fácil ter sucessivas quedas.


 

 

Tenho dias que sou a pessoa mais positiva, outros que simplesmente não acredito em mim.

 

Está quase e tenho medo.


Um pequeno canto, sabes aquele sitio ? Como é que explico . . . A tua pequena bolha que te separa do mundo na qual pensas, reflectes, sais de ti . . . Voas ! Quando te sentes verdadeiramente livre.
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