A casa mergulhada num silêncio profundo.
Eu agarrada a números, raízes, limites, probabilidades e trigonometria.
Tal e qual como a casa se fecha nela mesma, fecho-me no meu raciocínio, na minha mente e deixo-me estar.
Ouço-me, sinto tudo a deslocar-se de um lado para o outro. "Para este problema vou precisar disto e daquilo..." Sinto como se fossem ratinhos da biblioteca a procurarem grandes estantes à procura da solução para dar o próximo passo.
Percorrem milhões e milhões de quilómetros em segundos.
Fascinante.
Por momentos distraio-me e saiu desta confusão mental. Ouço o vazio da minha casa, sinto a tranquilidade dentro dela. E tenho a necessidade de fazê-la desaparecer.
A casa é grande, percorro-a de um lado ao outro. Meto os phones nos ouvidos e danço, faço com que ela deixe de estar na penumbra e fique ao meu ritmo.
1 . . . 2 . . . 3 . . . Danço loucamente .
Por vezes a loucura chega, percorre-nos pelas veias, sentimos a adrenalina.
Sentimo-nos vivos.
A loucura por vezes vem e ainda bem !
(Dizem que os números são perigosos para a nossa sanidade mental. Será? Enlouqueci? Não!)
Isto foi escrito ontem.
Sabem? Tenho oscilações bruscas de humor.
Estava eufórica antes da suposta "noite". O jantar foi óptimo, ri-me tanto mas tanto, mas chegou um momento, na baixa, do género: "Tirem-me daqui rápido!!"
A instabilidade de humor é tanta que cheguei a casa e a única coisa que consegui fazer foi deitar a minha cabeça na almofada e chorar.
Não me perguntem o porquê.
Não sei.
(odeio, odeio com todas as letras todos estes momentos)
P.s: O tempo é escasso, as horas de cansaço chegam, mil e uma coisas para fazer.
Daí eu pedir desculpa por não conseguir ir comentar os vossos blogs ! =S
Assim que consiga vou.