Pensamentos Imperfeitos

Maio 03 2009


Lembrei-me.

Lembrei-me daquele mar profundo, daquelas águas azuis claras, daquele sol que queimava a pele.

Lembrei-me daquele dia, em que corajosamente fui para o fundo do mar.

Com fato de mergulho e garrafa de oxigénio às costas, entrei no mar quente, o sol a pique!


"We go down, ok?", ela dizia.

Segurei a corda com força e algum receio, Meu Deus, e se não conseguir voltar para cima? Afastei os pensamentos e comecei a descer.

Como os meus ouvidos doíam, foi com muito esforço que toquei com os pés naquela areia. Foi a melhor sensação do mundo. Melhor ainda foi aquela, quando olhei para cima! Meu Deus, estava tão lá em baixo!

 


Flutuei, magicamente nadei. Um mundo meu só lá em baixo, que silêncio, tranquilidade. Nadei, rodeie um coral, os pequeninos seres vivendo tranquilamente no seu paraíso.


Como gostaria de lá não sair !


Os peixes nadavam mesmo a meu lado, grandes estrelas do mar estavam à vista.

E tudo se movimentava ao sabor da corrente, que tanto movimentava as algas, os peixes e a mim.


Como gostaria de poder retirar aquela máscara que me segurava à vida ! Deixar-me ficar sentada na areia, ou mesmo deitada, a olhar para um diferente céu, rodeada de um diferente mundo. Um mundo tão mas mesmo tão bom.



Mas tive de voltar.

Foi a melhor experiência e já me tinha esquecido dela.

República Dominicana.


Uma óptima semana ! ^^

 

Obrigada AnonimaFilipa, recebi um miminho.

 

O que me faz sentir uma diva?

Autênticidade.

O meu poder de Reflexão.

Força Interior.

A Felicidade Pura.

O sorriso partilhado.


Abril 30 2009


É mesmo assim. Tantas mas tantas vezes que o silêncio nos penetra de modo profundo. Esquecemos o mundo, esquecemos como se fala. Não queremos ouvir nada.


Desejamos Simplesmente Que o Mundo se Cale Para Conseguir Ouvir a Nossa Mente.


Quantas vezes é tanto o barulho que eu não me consigo concentrar em mim mesma? São ruídos de fundo que nos penetram os tímpanos, são revoltas exteriores, discussões, conversas fúteis que conseguiram de algum modo provocar em nós alguma sensação, são preocupações desnecessárias para o nosso rumo... São stresses mal medidos.


É aquele aperto não no coração, mais profundo ainda, onde dói e com força. Esse aperto por vezes, em mim, tende a durar dias e dias. Não sei a razão.

Disse à pouco tempo, "Talvez o meu problema seja pensar demais.".


Devido a uma vez ter perdido o rumo de tudo, tenho medo de perder este. Estou sempre tentando focalizar a essência da vida, que outros detalhes que nos "contagiam" não me façam perder o caminho.

Por vezes não consigo e deixo-me levar, mas tenho a plena noção e consciência de onde me meto e que a determinada altura tenho de sair.


"Respiro, páro e penso para saber o que é melhor."


É isso Inês, ainda não tenho confiança em mim, não me sei dar valor, aos poucos vai lá. Por muito que pareça contrário já me disseram que o facto de pensar sempre que os outros não gostam de mim, que sempre que dizem algo é para me mandar ao chão, e não acreditar quando dizem "Tens valor." não é por falta de confiança em mim mas sim, exactamente, nos outros. Acho que é um pouco dos dois.


Por vezes prefiro ficar em silêncio e pensando à minha maneira com medo que as minhas ideias sejam barbaridades nos ouvidos de outrens. Gosto de falar e pensar, gosto de expressar o meu modo de vida mas apenas com quem merece e com quem tenho a tal "confiança".

 

 

Fiquei em Silêncio Cerrado durante, talvez, demasiado tempo. Estragou-me, corroeu por dentro. Nada é irreversível, é isso que ponho em prática, nada está perdido mesmo nos últimos casos.

 

Há silêncios que não são bons outros até, na minha prespectiva, contrários, tendo a função de conservar o que de melhor achamos ter.



Há silêncios que perdi.

Muitos até. Não consigo guardar para mim.

O que é que acho?

Foi a melhor coisa que fiz até hoje, foi o melhor que perdi.

Dizem que mudei. Es verdad. E ainda bem.


Agora pensem comigo, recuem quem me conheceu antes...

Uma margem de um simples ano !

Foi com esforço, foi com luta, foi cair e levantar vezes e vezes sem conta, foi não desistir. Foi pensar sempre que haveria algo de bom ao fundo do túnel.

 

Esperança?


Sim.

publicado por Bolha às 00:13

Abril 26 2009


A casa mergulhada num silêncio profundo.

Eu agarrada a números, raízes, limites, probabilidades e trigonometria.

Tal e qual como a casa se fecha nela mesma, fecho-me no meu raciocínio, na minha mente e deixo-me estar.

Ouço-me, sinto tudo a deslocar-se de um lado para o outro. "Para este problema vou precisar disto e daquilo..." Sinto como se fossem ratinhos da biblioteca a procurarem grandes estantes à procura da solução para dar o próximo passo.

Percorrem milhões e milhões de quilómetros em segundos.

Fascinante.


Por momentos distraio-me e saiu desta confusão mental. Ouço o vazio da minha casa, sinto a tranquilidade dentro dela. E tenho a necessidade de fazê-la desaparecer.


A casa é grande, percorro-a de um lado ao outro. Meto os phones nos ouvidos e danço, faço com que ela deixe de estar na penumbra e fique ao meu ritmo.


 

1 . . . 2 . . . 3 . . . Danço loucamente .


Por vezes a loucura chega, percorre-nos pelas veias, sentimos a adrenalina.

Sentimo-nos vivos.

 

A loucura por vezes vem e ainda bem !

 

(Dizem que os números são perigosos para a nossa sanidade mental. Será? Enlouqueci? Não!)

 




Isto foi escrito ontem.

Sabem? Tenho oscilações bruscas de humor.

Estava eufórica antes da suposta "noite". O jantar foi óptimo, ri-me tanto mas tanto, mas chegou um momento, na baixa, do género: "Tirem-me daqui rápido!!"

A instabilidade de humor é tanta que cheguei a casa e a única coisa que consegui fazer foi deitar a minha cabeça na almofada e chorar.

Não me perguntem o porquê.

Não sei.

 

(odeio, odeio com todas as letras todos estes momentos)

 

P.s: O tempo é escasso, as horas de cansaço chegam, mil e uma coisas para fazer.

Daí eu pedir desculpa por não conseguir ir comentar os vossos blogs ! =S

Assim que consiga vou.


Abril 19 2009

 

Gostei muito. Gostei de conversas e conversas, por vezes sem sentido, partilhadas entre todos. Adorei rir-me até doer-me as bochechas. Gostei de tudo e ainda bem que não me deixei levar pela preguiça de não ir !

Ontem a saída foi de mais.


 

Sabem quando precisam de sentir aquele sentimentozinho de borboletas na barriga? Quando já vos faz falta porque à muito que o puseram em stand-by? Estou assim. Não que não consiga sobreviver sem isso, não ! Eu estou óptima assim, adoro a minha liberdade de pensamentos, acções e ideias, adoro o mundo que consegui aos poucos construir. Mas, sei lá, falta aquela cabeça no ar, acho que é isso ! =P

Quando vier, vem.

 

A vida é bela, nós conseguimos torná-la fantástica.


Agora é ao trabalho: matemática, área de projecto e português (também se pode ler umas coisas de psicologia!) Hummm, que bom ! xD



Ontem cheguei a casa feliz, satisfeita.

Afinal não sou assim tão transparente para os outros.

Senti-me bem comigo, senti-me segura.

À procura da felicidade? Sempre.


Um pequeno canto, sabes aquele sitio ? Como é que explico . . . A tua pequena bolha que te separa do mundo na qual pensas, reflectes, sais de ti . . . Voas ! Quando te sentes verdadeiramente livre.
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