Pensamentos Imperfeitos

Agosto 17 2009


 

Foi só um tom de voz um pouco acima do normal. Foi o não grites comigo ou o não te chateies. Foi o querer estar perto de ti e querer daqueles teus abraços, daqueles nossos dias, daqueles intervalos a ir ao café rotunda... Às nossas aulas (de português com a Claudinha Venâncio ou a de Matemática de manhã com o prof. Mário Rui! Então e as de psicologia com aquele sujeito com um caracol tão sexy? ^^), ao grupo de AP, aos bons tempos passados. É as saudades...


É as saudades tuas, deles, de todos. De me fazerem rir e esquecer por momentos.

São os bons tempos, é sentires que estás/estão perto.



Adoro conferências ao telefone, adoro sentir que estavam todas (ou parcialmente) ali.



Minha Ana, andas frágil, instável.

Não questionem.



(Hoje tive fobia de sair de casa até me telefonares. Ver pessoas? Falar? Ir lá para fora? Nem pensar. Em casa? Também não se estava bem, há um sitio que onde queria estar mas esse não é propicio à realidade. À tarde, praia com a Mãe e os Irmãos, foi o à vontade, o sentir bem, recuperada. Obrigada a muitas pessoas neste momento. Amanhã o dia será melhor.)


Julho 07 2009

 

Sai daquele espaço, entrei dentro do elevador, disse para mim: "Vá Ana não chores, aguenta, não há razões, isto é normal."


"Eu sei que nem todos os dias são manhãs de sol."


... mas por muito que saiba não impede nada. Eu sei, eu sei muito mas na verdade, na acção, tudo se modifica. Quando temos que lidar com os sentimentos fica diferente.


Passei na rua, com o choro trancado na garganta e as lágrimas contidas nos olhos, "estou na rua, não posso chorar". Deu-me aquele aperto, quando se está a conter algo incontrolável, dói, dói muito. Cada vez que passava uma pessoa olhava para baixo, eu sabia tinha os olhos vermelhos. Não conseguia respirar, que horror parece que ainda estou a sentir, aquela sensação de não ter oxigénio para respirar, de respirar ofegante.



Horas tardias, um "Olá, sou eu a Ana." e um pedido "Não se esqueça de mim.". Cheguei-me a si e deixei-me estar. Clarifica-me as ideias e os sentimentos, fico melhor. Naquele momento a minha bolha estava cheia, tinha tanta coisa para dizer.


A insegurança é um mal tramado, tenho medo de perder as pessoas, que elas saiam como entraram, que se esqueçam.



 

 

Finalmente hoje é o dia dos miúdos! Hoje estou para eles e à tardinha estarei para mim. Sossego.


 

 

 

Sabes? Queria falar assim mais vezes contigo, tenho saudades. Obrigada por ontem.


Maio 12 2009

 

Do lado de lá ouço-te chorar.

O meu coração aperta e fico sem ar.


Ok, chorar faz bem mas... Sê forte comigo. Por alguns momentos, por favor.

Perceberam que me magoaram bastante mas não vos quero fragilizar.

Chorei no teu colo e assim durante longos minutos fiquei.

Odeio o facto de terem de trabalhar até tarde.

Odeio o facto de não haver tempo.

Eu sei, é a vida. Mas na mesma odeio.

 



Por vezes sinto dificuldade em ser forte, ultrapassar desafios e obstáculos, não ter a tentação de cair e não me levantar mais se à minha volta reina a fragilidade e a insegurança. Nada é perfeito, eu sei. Tento sair deste ambiente mas não gosto de vos ver chorar. Por vezes torna-se sufocante ou até mesmo angustiante. Mas, vejo isto com um lado positivo...

Afinal trata-se de tornar-me mais forte ainda não é?


Apesar de tudo são os melhores, lutam e lutam afincadamente por todos nós e assim quero-vos ver durante anos e anos.


Dou-vos a atenção e o carinho que merecem, penso que talvez tenham tudo aquilo que desejariam. Não se esqueçam que os melhores momentos vêm depois dos piores, quando aprendemos, vemos a vida de outro angulo.


Amo-vos, do fundo. Lá em baixo, vendo-me berrar e gritar, apagar-me no tempo, a Ana agressiva, os isolamentos, as "más" palavras e factos denunciados. Tudo isto ultrapassámos juntos, sem me abandonarem. Maior prova que são especiais? Não há.

E viram a Ana florescer.



Hoje não foi um bom dia. Doíam-me os olhos ainda de chorar.

Hoje o humor só apareceu depois de todos os "pontos" stressantes terem passado.

Hoje não tive para ninguém, eu sei. Desculpem.

 

(quando poder vou comentar os vossos blogs todinhos ! ^^)

publicado por Bolha às 21:54

Abril 21 2009

 

Às vezes tens de te afastar.

Por vezes sentes que é só aquela gotinha que te deixa em baixo.

Por vezes sentes-te no topo e depois... Há um abanão e tu contactas com a fragilidade.

 

Aquela fragilidade de que tens medo, não sentes o chão, não sabes o que fazer.

Choras sem razão.

Por vezes é mesmo: "Afasta-te, não me magoes."

 

O melhor que eu fiz? Foi apoiar-me em ti, talvez tirar tudo de cima com esperança que desaparecesse. Obrigada, não há palavras. No fim já me ria, no fim deixaste-me bem.

Ideias parvas? Não. Prometer? Prometo.

Nês.

Estou cansada, estou mesmo cansada.

Hoje recebem isto . . .

 

 

(um destes dias deixo os livros de lado, os trabalhos, as funções, o "Felizmente há luar", deixo tudo e irei escrever. Escrever para fugir um pouco ! Agora? Não há o tempo, a escrita faz-me bem e tenho falta dela. É isso. é mesmo isso. O dia de ontem foi péssimo, o de hoje foi mais ou menos, o de amanhã será bem melhor ! )

 

 

Sorriam comigo ! Free ! ^^

publicado por Bolha às 20:24

Um pequeno canto, sabes aquele sitio ? Como é que explico . . . A tua pequena bolha que te separa do mundo na qual pensas, reflectes, sais de ti . . . Voas ! Quando te sentes verdadeiramente livre.
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