Pensamentos Imperfeitos

Julho 05 2009

 

Parece que volta tudo atrás, parece que todos os passos que dei em frente não foram nenhuns. Há momentos que parece que recuei e voltei à mesma, existem mesmo aqueles que me deixam sem qualquer tipo de motivação e me fazem acreditar que nem vale apena tentar mais uma vez. Sim podem dizer que sou melancólica, virada para mim, demasiado introspectiva. Digam tudo o que quiserem, já nem me interessa. É verdade, não estou sempre sorridente e nem sempre a vida me corre bem, nem sempre é como eu queria que fosse. Sim também gostaria de estar "boa" de um dia para o outro, que fosse imensamente fácil, fosse apenas uma poça para passar, mas não. Até podia fazer como muitos, simplesmente sorrir quando não lhes apetece e esconder de tudo e de todos. Já fui assim, não aprendi nada, só sei que nos deixa pior. Portanto sou assim, não sou menina popular que adora sair de casa a toda a hora e a todo o instante, tenho fases e alturas, tenho momentos, sei quando não vale apena estar com alguém e quando vale. Sei que tenho de respeitar os momentos que o meu corpo pede sossego, não sei se será para sempre, mas neste momento sou assim. Sei quando consigo sorrir de vontade e sei que quando não há sorrisos esboçados do meus lábios fico transparente, impaciente para mim mesma, corruo por dentro e não falo, não há nada para dizer, nessas alturas é mesmo "Deixem-me ir para casa!". Se sou anormal? Epá, acho que não, gosto do meu espaço, tenho de ter momentos só meus por muito maus que possam ser, tenho de aprender. Se com isto tudo afasto as pessoas? Quem compreende e respeita, não me julga, meu amigo é. Como um dia um amigo meu me disse, "Só faz falta quem está!". Enfim, quem sabe, sabe, quem não, pois fica à margem.

 



Hoje, agora talvez, precisasse de estares a meu lado como estavas, de olhares para mim, como naquele dia, vires as lágrimas escorrer e apenas dares-me o ombro. Nada mais, nem ai nem ui, sabes que não há rigorosamente nada a dizer. Enfim...


Se estou bem? Acho que sim, há sempre qualquer coisa, não sei bem o quê, um peso de um lado.

 

 

(um destes dias pode ser que me dê uma pancada para escrever algo completamente estúpido!)


Junho 24 2009

 

Mundo meu deixas-me sem palavras a cada dia, deixas-me de boca aberta e de olhos esbugalhados, duas grandes pérolas azuis piscando...

Fascinas-me como és, como te movimentas e como funcionas. Honro-te por aquilo que me deste e me dás. Mundo Meu...

E se eu te dissesse que estou escrevendo uma história sobre ti na minha mente? Não é mais uma simples história, é um conjunto de letras, rimas, cores e imagens reunidas num só... Será que um dia quererás ler? Será que pararás o teu tempo escasso, colocas um espaço na tua agenda, e sentas-te comigo naquele banco de jardim ouvindo o que te tenho para dizer? Eu gostava muito, gostava muito que me desses um pouco de atenção Mundo Meu.

 


Um riacho correndo, um mar agitado devido à fuga da sua musa, um vento que faz arrepiar as árvores adormecidas, a chuva regando e purificando a tua terra (Será ela o teu choro?), o sol queimando-me as costas como se a cada instante quisesses chamar-me a atenção, as montanhas lá longe estremecendo do tamanho peso que têm de suportar, as flores tentando gritar as suas cores por esta atmosfera fora, o pólen voa e as abelhas cantam de alegria.

 

Ouve-se barulho, pessoas na rua falando, dialogando, mas ninguém pára Mundo... Ninguém te ouve. Deixaste de falar? Desististe? Não, transmite-me o que tens para mostrar, mostra-me, estou curiosa...

 


Finally Férias !

Hoje andei, andei de um lado para o outro, pensei, raciocinei. Hoje tive um dia para mim, há muito que precisava. Eu e Eu, um só juntos.

Penso demais? Não, é exactamente isso a minha fonte de alimentação.

Quem não sabe, sou assim.

Estas Férias: voluntariado na apatris 21 (entrevista na sexta! ^^).


 

Liberdade.

Voa, voa porque agora sabes o teu rumo.

Desligada de preconceitos, cerimónias ou indelicadezas.

Por vezes sim, estou desligada do mundo.


Junho 19 2009

Despeja, retira tudo o que tens. Solta-te, sente-te livre, livre de preconceitos e cerimónias. Fecha os olhos e esquece por momentos. Esquece por momentos que o mundo é assim ou assado, que tens de fazer isto ou aquilo, que está próximo o fim ou o começo. Esquece, esquece isso. Afasta a capacidade de pensar e raciocinar, esquece a capacidade de analisar e justificar.

Esquece por momentos que está um calor horrível e que tens de fazer milhões de exercícios de matemática, esquece que és organizada e és boa aluna. Esquece por momentos tudo o que te rodeia, tudo o que te liga a diversos contextos. Esquece. Aconselho-te a sair um pouco, aconselho-te a viver mais, números para que te quero? Eu valho números, eu, tu e todos nós. Uma pessoa reduzida a um número, justo ou injusto, um número escrito num papel. Esquece, esquece que te submetes, essencialmente vive para ti e para o que és, vive porque mereces. Vive para melhorar a cada segundo, melhorar e aumentar a tua capacidade mental, crescer mentalmente.

 


Dentro de uma caixinha bem bonita guarda tudo, desde os sorrisos aos dias estúpidos, guarda tudo e avança com a tua caixinha.


Virão agora surpresas, dias novos, coisas novas. Luzes, movimento...


Venham, venham eles...

 

 

(e apetece, apetece escrever até o dedos não conseguirem mais. Sim, hoje vejo uma pequena gota de água e posso escrever sobre ela. Minhas meninas!)


Maio 28 2009


Não sei o que me espera nem o que esperam de mim. Uma única coisa eu sei, irei viver feliz, por ti, por mim, por todos nós.

 

Outra coisa eu tenho a certeza, irei alcançar o apogeu da felicidade a cada final de ciclo que irei completar, porque desde que queira tudo é possível.

Um dia terei uma agenda igual à sua, cheinha de coisas para fazer, são orientações de estágios, são consultas, trabalhos e relatórios para entregar para o dia de ontem (que acho fantástico!), são minutos de pausa entre as consultas para "equilibrar", será uma vida de stress de um lado para o outro a fazer exactamente aquilo que desejo fazer, é o chegar ao fim e dizer que "não trocaria por nada a minha profissão!". Eu sei, o mundo lá fora está dificil, mas quem disse que sou fraca ao ponto de desistir? De não conseguir? Eu, sou eu e basta. Irei fazer aquilo que me preencher o coração de modo a atingir o tal apogeu, nem que seja pelo caminho mais dificil. Para mim a vida não tem piada se for pelo mais fácil, afinal que prazer nos dava se tudo fosse alcançado com facilidade? Chegariamos ao fim com um vazio, faltou-nos lutar, cair, esborracharem-nos, atropelarem-nos, darem-nos a mão, aprendermos com os nossos erros...

 

 

Afinal como será o dia de amanhã?

Magnífico. Pode não ser cheio de alegria, pode ser só choros e almas vazias, mas isto significa algo, significa que estamos vivos, que sentimos e que possuímos a capacidade para vivenciar os dois lados.

Somos mais que corpos falantes, que se movimentam e agem de acordo com as horas. Somos seres pensantes, e somos capazes de ser ainda mais que isto. Podemos alcançar a eterna e pura essência de ser como somos, maravilhados com o poder da mente, de navegar pelas suas raizes e contra-curvas.

 

A minha vida não é apenas vivida, eu a cada dia enriqueço e enriqueço, como uma grande amiga me diz "Acho que pensamos demais.". Penso demais mas não me importo; há pessoas que vivem tudo ao limite, vivem o agora sem pensar no futuro, talvez eu seja demasiado consciente mas, não me importo, gosto desta conservação de mim mesma e do meu maravilhoso mundo. Gosto de ter presente o meu objectivo e aquilo que me faz verdadeiramente feliz.

 

Nunca fui de excessos, e não me importo de ser assim.

Olho para tudo e digo a mim mesma: "És demais! "

Vida minha, puxa por mim, vá deixa-me enveredar pelos teus labirintos e pelos teus obstáculos gigantes. De ti não tenho medo, posso ter receio, medo... Não, já me mostra-te do que é que eu preciso de ter medo, o resto é nada, são pequenas coisinhas !

 

 

Míseros grãos, pós de areia que querem colocar-se à frente da nossa vista, meus queridos comigo vão fora !

 

 

Acreditem que, se eu consigo, vocês também. Tal como eu, são demais também, e capazes de moverem montanhas e desertos.

 

Porque tu, eu e nós vivemos como ninguém.


Um pequeno canto, sabes aquele sitio ? Como é que explico . . . A tua pequena bolha que te separa do mundo na qual pensas, reflectes, sais de ti . . . Voas ! Quando te sentes verdadeiramente livre.
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