Pensamentos Imperfeitos

Julho 15 2009


O que é que me dirias se estivesse no fim? Quais seriam as tuas últimas palavras? Que verdades expunhas, que segredos revelavas? O que é que me ocultavas se chegasse ao pé de ti e te dissesse que este seria o último dia? Que este ou aquele seria o último dia deste ser frágil e pensante, de cabeça no ar e pés na terra, de humor inconstante e de natureza estranha? Que último gesto me transmitias? Que tipo de olhar? Apresentarias-te distante?


E se o caso fosse outro, e se nada te dissesse e simplesmente no dia a seguir já não estivesse cá? Sentirias algum vazio? Choravas ou simplesmente odiavas-me por nada te ter dito? Rasgavas todas as minhas fotografias, todas as recordações e todas as lembranças?

 

 



Preferia que não chorasses.

Preferia que nem sequer te lembrasses ou desses conta da minha falta.

Preferia que ninguém notasse, que a minha imagem desaparecesse com o vento, embalada em ruídos e sons estranhos. Que ela fosse, fosse para onde estaria descansada. Não sei onde seria, nalgum lugar, um lugar calmo.

 


 

 

 

Por vezes fico tão furiosa que não sei para onde me vire.

Não levem a mal, canso-me.

 

 

 


Fevereiro 01 2009

 

 

Torno-me transparente, ou assim desejo. Por nada em especial, apenas por acaso, por mero acaso. Fecho os meus olhos e ouço a chuva cair. Bem lá no fundo sonho com um mundo sem ninguém, onde apenas estou eu.

 

Agora estou lá fora, corro que nem uma louca, corro e mais . . . Corro! Quero cansar-me até à exaustão. Quero sentir aquele aperto no coração, aquele respirar ofegante, aquela falta de ar. Quero sentir as gotas de água a caírem em cima de mim, a molhar o meu cabelo. A ensoparem-me.


Preciso de me sentir viva


Corro . . . Vou até ao mar, nada me separa, molho os pés estes já encharcados da tempestade. Entro, sinto a água gélida. Se isso me faz parar? Não, continuo. E assim num mar turbulento, fico. Observo, como sempre faço, o horizonte. Peço a alguém lá bem longe:

"Leva-me Contigo."

 

Ouço uma voz, chama por mim . . . De repente a chuva deixa de cair, a água deixa de estar gélida, a praia começa a desaparecer numa nuvem primeiramente cinzenta, começando ao longo do tempo a escurecer. . . 



Agora tudo preto.


Estava a sonhar, foi uma voz de fora que me chamou.

Abri os olhos com muito custo e deparei-me com isto.



Há problemas que não são problemas!

publicado por Bolha às 19:06

Um pequeno canto, sabes aquele sitio ? Como é que explico . . . A tua pequena bolha que te separa do mundo na qual pensas, reflectes, sais de ti . . . Voas ! Quando te sentes verdadeiramente livre.
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