Pensamentos Imperfeitos

Agosto 17 2009


 

Foi só um tom de voz um pouco acima do normal. Foi o não grites comigo ou o não te chateies. Foi o querer estar perto de ti e querer daqueles teus abraços, daqueles nossos dias, daqueles intervalos a ir ao café rotunda... Às nossas aulas (de português com a Claudinha Venâncio ou a de Matemática de manhã com o prof. Mário Rui! Então e as de psicologia com aquele sujeito com um caracol tão sexy? ^^), ao grupo de AP, aos bons tempos passados. É as saudades...


É as saudades tuas, deles, de todos. De me fazerem rir e esquecer por momentos.

São os bons tempos, é sentires que estás/estão perto.



Adoro conferências ao telefone, adoro sentir que estavam todas (ou parcialmente) ali.



Minha Ana, andas frágil, instável.

Não questionem.



(Hoje tive fobia de sair de casa até me telefonares. Ver pessoas? Falar? Ir lá para fora? Nem pensar. Em casa? Também não se estava bem, há um sitio que onde queria estar mas esse não é propicio à realidade. À tarde, praia com a Mãe e os Irmãos, foi o à vontade, o sentir bem, recuperada. Obrigada a muitas pessoas neste momento. Amanhã o dia será melhor.)


Agosto 13 2009

 

EQUILÍBRIO !

 

 

 

 

Acima de tudo peço tranquilidade, sossego, compreensão e que esteja a meu lado. Pode não me curar ou guardar-me numa caixa, ok eu percebo! Aliás temos de meter os pés assentes na terra certo? Mas ajude-me, não se afastaste, continue nesta caminhada comigo, a meu lado, não faça nada por mim apenas fale, fale ao meu ouvido, apoiando-me e dizendo-me suavemente:

 

"Mais um passo, outro obstáculo. Vês? Estás a conseguir!"

 

Tem a magia de apenas com a sua voz acalmar-me, meter-me nos eixos... Quando fala naqueles momentos, que apenas  você sabe a intensidade, as coisas perdem a capa escura e destacam-se na escuridão! Parece ser tudo tão simples e menos complicado. Ajuda-me, ajuda-me muito e acredito piamente quando me diz que me conhece bem, digo mesmo que, "Conhece imensamente bem.". Consigo sinto-me segura, segura ao percorrer as ruas, ao pensar, ao deitar lágrimas, ao lutar por algo que diz que existe.... Segura a tomar, já numa forma de ritual, todos os dias, os comprimidos, segura quando vou abaixo, segura em momentos de tensão interior e exterior... Segura porque simplesmente confiei em si!

 

 

Ninguém na verdade disse que seria fácil mas também ainda ninguém me disse que não seria capaz!

 

Gosto muito de si, sabe disso.

 

 


 

 

Esta fase não está a ser fácil não, mas não é por isso que irei deixar de sorrir, não, isso só me tiram por instantes, momentos que até podem ser só meus.

 

 

Sorrir, porque não?

 

 

 

Mesmo à pouco falei com uma menina que conheço à pouquíssimo tempo, foi estranho mas reconfortante ao mesmo tempo, porque não também fazer coisas que possam parecer completamente estapafúrdias? Deixei de pensar no errado ou correcto, no lúcido ou louco, nas aparências, nas configurações... Farta do boneco que a sociedade quer que eu seja, sou assim, posso ser muito honesta e humilde, de coração demasiado aberto... Não quero saber! Eu gosto das pessoas, se não me fazem mal porque não entrarem ou ficarem um pouco a conhecer? Mas, se me fizerem mal, não forem sinceras, vão atingir outra que, estou farta de pessoas que na verdade nem têm nome. Eu sou assim.


Agosto 09 2009

 

Passou rápido, a uma velocidade que metia medo. Sirenes ligadas, sem barulho pois era já de noite. No carro onde estava, todos faziam imenso barulho e eu simplesmente, sem pensar, mandei-os calar e respeitar aquele ou aquela que iam no veículo que nos tinha ultrapassado... A ambulância de luzes ligadas, indicava uma urgência, de certeza que estava ali alguém, via-se uma pessoa (com certeza médico) de pé. Por um grande momento deu-me um arrepio, veio-me à cabeça a suposta pessoa, talvez a lutar pela vida, deitada numa maca... Transmiti-lhe força, com certeza que não desejaria que o seu percurso acabasse por alí! Teria tanta coisa ainda por viver.

 

 

Nessa altura, calei-me e novamente o barulho à minha volta começou a levantar-se.

Calei-me, olhei para a frente, foquei as luzes azuladas que piscavam lá fora, o meu pensamento estagnou, chamei-me

"Egoísta!"

 

 

Fogo, ainda são capazes de questionar os meus momentos de "Tristeza sem fundamento"?

É que nem quero falar. Sim, sim, sou a mesma não vêm? Às vezes parece que saí sem metade de mim. Por vezes nem digo o que me passa pela cabeça para não me chamarem anormal. Essencialmente vou neste caminho por vocês, e não sabem o quão difícil é contrariar.

 

Para os outros tudo é sempre mais fácil.

 

 

O ódio consegue pesar!

 

 

Sai-me da cabeça ! Pára. Porra vai-te lixar. Complicada!

publicado por Bolha às 09:48

Julho 27 2009

 

Esperaria acordar hoje de manhã, bem cedinho, tomar o meu banho e vestir-me confortavelmente para um novo dia com vocês... Depois seguia-se um bom pequeno-almoço, sim porque é preciso muita energia para vos aguentar, e preparar a mochila... A toalha, os bens essenciais, a garrafa de água e a lancheira. Olhar o relógio e pegar nas chaves, despedir-me dos meus pais e sair de casa... Dirigir-me à bomba de gasolina onde estaria a minha boleia e as companhias incríveis que me acompanhariam ao longo do dia... Um "Bom Dia" recheado de sorrisos e entusiasmo, transmitindo força ao mesmo tempo... E aí seguíamos nós para um novo dia, uma nova aventura, novas coisas a descobrir...

 

 

 

Sim já tenho saudades vossas e apenas passou três dias... Quero os vossos abraços, ouvir a vossa fala e até mesmo as birras insuportáveis... Quero o "não piu" e o "oh caraças" do pequeno André, o riso tímido do outro André ao meter-se comigo, as conversas sem fim da nossa companheira Vera, o sorriso delicioso do Bruno, as cócegas da Mariana, as birras e amuos da Natália, o riso provocador do João, o pirralho Afonso sempre de um lado para o outro, os três que não se separam e que só às vezes é que os aguento, até da menina Alice que tenho algum receio, quero olhar para a sua face e tentar desvendar cada curva da sua expressão, tentar perceber o que me quer transmitir... Quero-vos a todos novamente...

 

 

Ainda me está na memória meu pequenino André, o nosso Buda, aquele dia em que chatei-me contigo a sério, mas mesmo a sério, e que no fim, depois de tudo, dirigiste a mim e sorriste daquela maneira em que as covinhas das bochechas se acentuam, e deste-me um grande beijinho!

 


A melhor experiência sem sombra de dúvida !



Alegraram-me os dias, fizeram-me sentir útil, agora é hora de partir para outra aventura certo?

 

 

 

(Vá Ana, não desistas, agora não... Acho que amanhã vou apanhar um valente puxão de orelhas! =S )


Um pequeno canto, sabes aquele sitio ? Como é que explico . . . A tua pequena bolha que te separa do mundo na qual pensas, reflectes, sais de ti . . . Voas ! Quando te sentes verdadeiramente livre.
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